23 de
maio, nasce Eduardo Lourenço, o grande pensador português
A 23 de maio,
homenageia-se o ensaísta português Eduardo Lourenço, multipremiado pensador,
que nasceu neste dia. É um dos mais relevantes nomes
da sociedade contemporânea, um poço sem fundo de inquietante
conhecimento.
Nasceu numa
pequena aldeia da Beira Interior e tornou-se senhor do mundo, marcando o
pensamento ao longo de mais de 50 anos, sobretudo no pós-25 de abril.
Assinala-se hoje mais um aniversário de Eduardo Lourenço, pelo que é dia de
recordar um cidadão que derrubou fronteiras.
Começou a
distinguir-se em Coimbra, aquando da sua licenciatura
em Ciências Histórico-Filosóficas, concluída em 1946. Na cidade do
conhecimento, encontra um ambiente aberto a reflexão.
Prossegue a sua
formação académica com um estágio na Universidade de Bordéus, em 1949, e
torna-se embaixador da cultura portuguesa nas universidades de Hamburgo e
Heidelberg (entre 1953 e 1955) e na Universidade de Montpellier (de 1956 a
1958).
É docente
durante um ano na Universidade Federal da Bahia, como professor convidado de
Filosofia, e passa a viver em França, em 1960.
Fixou residência em
Vence, cinco anos mais tarde, e foi reitor na Universidade de Grenoble, de 1960
a 1965. Tornou-se professor jubilado em Nice, em 1988, um ano antes se tornar
conselheiro cultural junto da Embaixada Portuguesa em Roma, até 1991. Desde
1999, ocupa o cargo de administrador não executivo da Fundação Calouste
Gulbenkian, em Lisboa.
Influenciado por
nomes como Husserl, Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Dostoievski,
Franz Kafka ou Albert Camus, Eduardo Lourenço desenvolveu pensamentos
sobre o existencialismo, sem nunca se deixar levar por correntes teóricas e
ideologias.
Ao longo da sua
vida, que perdura, Eduardo Lourenço publicou livros, ensaios e pensamentos.
Crítico e ensaísta literário, virado predominantemente para a poesia,
colecionou prémios, dos quais se destacam o bem recente Prémio Pessoa (em
2011), a Ordem de Santiago da Espada (1981) o Prémio Europeu de Ensaio Charles
Veillon, Prémio Camões (1996), Cavaleiro da Legião de Honra de França (2002),
Prémio Vergílio Ferreira (2001), Medalha de Mérito Cultural do Ministério da
Cultura (2008), além de diversos doutoramentos honoris causa.
Eduardo
Lourenço é um dos maiores nomes portugueses e merece ser homenageado em vida.
Por isso, hoje é dia de lembrar o pensador.
A
história do dia 23 de maio conta-se a partir de 1179, quando o Papa Alexandre
III emite a bula ‘Manifestis Probatum’, reconhecendo Portugal como reino
independente. Em 1430, Joana d'Arc é capturada e entregue aos ingleses.
Já em 1536, é instituída a Inquisição em Portugal, pelo Papa Clemente VII.
Já a 23
de maio de 1568, a Holanda torna-se independência da Espanha e também neste
dia, em 1805, Napoleão Bonaparte é coroado Rei da Itália,
Nas
Artes, em 1911, dá-se a inauguração da Biblioteca Pública de Nova Iorque.
Mickey Mouse ganha voz e torna-se o primeiro desenho animado que fala, em 1929.
Nasceram a 23 de maio o Rei
Felipe I da França (1052), Andrea Luchesi, compositor italiano
(1741), Sacadura Cabral, aviador português (1881), Douglas Fairbanks, ator
norte-americano (1883), Pär Lagerkvist, escritor sueco, Nobel da Literatura
(1891), Paul Mayer, religioso alemão (1911), Eduardo Lourenço, ensaísta e
filósofo português (1923), Anatoly Karpov, jogador de xadrez russo (1951),
Yigal Amir, assassino do ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin (1970),
e Rubens Barrichello, piloto brasileiro de Fórmula 1 (1972).
23 de
maio, nasce Eduardo Lourenço, o grande pensador português
A 23 de maio,
homenageia-se o ensaísta português Eduardo Lourenço, multipremiado pensador,
que nasceu neste dia. É um dos mais relevantes nomes
da sociedade contemporânea, um poço sem fundo de inquietante
conhecimento.
Nasceu numa
pequena aldeia da Beira Interior e tornou-se senhor do mundo, marcando o
pensamento ao longo de mais de 50 anos, sobretudo no pós-25 de abril.
Assinala-se hoje mais um aniversário de Eduardo Lourenço, pelo que é dia de
recordar um cidadão que derrubou fronteiras.
Começou a
distinguir-se em Coimbra, aquando da sua licenciatura
em Ciências Histórico-Filosóficas, concluída em 1946. Na cidade do
conhecimento, encontra um ambiente aberto a reflexão.
Prossegue a sua
formação académica com um estágio na Universidade de Bordéus, em 1949, e
torna-se embaixador da cultura portuguesa nas universidades de Hamburgo e
Heidelberg (entre 1953 e 1955) e na Universidade de Montpellier (de 1956 a
1958).
É docente
durante um ano na Universidade Federal da Bahia, como professor convidado de
Filosofia, e passa a viver em França, em 1960.
Fixou residência em
Vence, cinco anos mais tarde, e foi reitor na Universidade de Grenoble, de 1960
a 1965. Tornou-se professor jubilado em Nice, em 1988, um ano antes se tornar
conselheiro cultural junto da Embaixada Portuguesa em Roma, até 1991. Desde
1999, ocupa o cargo de administrador não executivo da Fundação Calouste
Gulbenkian, em Lisboa.
Influenciado por
nomes como Husserl, Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Dostoievski,
Franz Kafka ou Albert Camus, Eduardo Lourenço desenvolveu pensamentos
sobre o existencialismo, sem nunca se deixar levar por correntes teóricas e
ideologias.
Ao longo da sua
vida, que perdura, Eduardo Lourenço publicou livros, ensaios e pensamentos.
Crítico e ensaísta literário, virado predominantemente para a poesia,
colecionou prémios, dos quais se destacam o bem recente Prémio Pessoa (em
2011), a Ordem de Santiago da Espada (1981) o Prémio Europeu de Ensaio Charles
Veillon, Prémio Camões (1996), Cavaleiro da Legião de Honra de França (2002),
Prémio Vergílio Ferreira (2001), Medalha de Mérito Cultural do Ministério da
Cultura (2008), além de diversos doutoramentos honoris causa.
Eduardo
Lourenço é um dos maiores nomes portugueses e merece ser homenageado em vida.
Por isso, hoje é dia de lembrar o pensador.
A
história do dia 23 de maio conta-se a partir de 1179, quando o Papa Alexandre
III emite a bula ‘Manifestis Probatum’, reconhecendo Portugal como reino
independente. Em 1430, Joana d'Arc é capturada e entregue aos ingleses.
Já em 1536, é instituída a Inquisição em Portugal, pelo Papa Clemente VII.
Já a 23
de maio de 1568, a Holanda torna-se independência da Espanha e também neste
dia, em 1805, Napoleão Bonaparte é coroado Rei da Itália,
Nas
Artes, em 1911, dá-se a inauguração da Biblioteca Pública de Nova Iorque.
Mickey Mouse ganha voz e torna-se o primeiro desenho animado que fala, em 1929.
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